quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Resumo Festivo!

Agora que se aproxima o fim do ano, fico-me com um pequeno comentário acerca da actualidade de alguns assuntos:



FCPorto:

Os últimos jogos, dirão alguns, tem mostrado imensas melhorias. Eu não vejo isso tanto assim. Vejo sobretudo jogadores muito mais aplicados até porque, indubitavelmente, foram corridos os acomodados que apodreceram, ainda mais, o nosso baixo nível exibicional.

A gritante falta de coordenação atacante e capacidade finalizadora, que persiste sempre, já me levou a concluir que Vítor Pereira não treina os jogadores. Os treinos devem servir apenas para preparar o físico ao dar umas voltinhas ao campo. Em termo de plano de jogo, assim como em tantas outras coisas, VP é um 0 total.


De referir o Paços - Porto para a taça da liga. Um jogo absolutamente miserável onde, da mente perversa de VP, saíram ideias como Varela a nº10 e Djalma no papel de Daniel Alves.

Por favor, poupem-me. Mandem me este palerma para os Açores.

Veremos como a SAD gere esse período de transferências. Por mim, saía metade da equipa. Porém, nem num trabalho positivo tenho fé. Quando se pensa em Éder como futuro jogador do Porto, quando se olha para Walter, Souza e outras trutas do mesmo calibre, tenho MEDO.

MUITO MEDO do nosso futuro.


Barcelona:

A melhor equipa de todos os tempos e, além disso, nunca mais veremos um grupo jogar como eles.

É verdade que não os suporto. Estou fartos da arrogância da sua legião de novos adeptos (Glory Hunters) que, inexplicavelmente, surgiram de todo o lado. Porém, ao mesmo, tempo, sei que daqui a 30 anos estarei a contar aos putos a sorte que tive em ver esta equipa a revolucionar a história do jogo.

Chegaram agora ao ponto de por um ex trinco do Arsenal a aparecer a Ponta de Lança. Jogam com 0 avançados e goleiam toda a gente. É algo nunca visto. E não interessa se jogam contra o Real ou contra o Santos. Nenhuma equipa do mundo tem a bola quando joga contra eles.

Assim, irão continuar a ganhar até o quarteto maravilha (XIM e G) se desfaça por qualquer razão.

Real Madrid:

São uma equipa entusiasmante e em plena forma. Goleiam toda a gente. C.Ronaldo está a caminho de mais recordes pessoais e Mourinho tem soluções como nunca antes teve em nenhuma equipa.

Porém, tudo isso é inútil. Escrevi antes que tinha a certeza de que o Real iria vencer o Barça. Pouco depois vi o que aconteceu no Bernabeu. Um Real com um certo azar mas cuja qualidade de jogo está muito aquém da do Barcelona. O pior, contudo, é que o Real não tem mais por onde crescer.

Se calhar, até podia ganhar. Mourinho sabe como ganhou ao Barcelona quando ao serviço do Chelsea e do Inter. Mas, para isso, terá de assumir que é muito mais fraco do que eles. Se isso não era problema antigamente, até porque era evidente, será inaceitável ele defender como só ele sabe, com a equipa do Real.


Eu não me esqueço de que o Barça ganhou 13 títulos em 16 possíveis nos últimos 3 anos. E pelo meio limparam tudo a nível de selecções nacionais. Campeonato da Europa e do Mundo. Ou seja, este estilo de jogo, e esses jogadores, venceram todas as competições planetárias, todos os jogadores, clubes e selecções.


Porém, o único que lá lhes roubou uma taça do Rei e uma Liga dos Campeões foi Mourinho.

Um feito muito pequeno mas que, ao mesmo tempo, acaba por se comprovar IMENSO. Da mesma forma, mesmo se Mou tem uma missão impossível, que passa por bater o Barcelona numa prova de regularidade e com mais um confronto directo, fica a esperança de que, com muita sorte à mistura (e milagres divinos), tem uma hipótese de, mais uma vez, derrotar a melhor equipa que o plante já viu.

___________

O primeiro trimestre de 2011 vai ser muito interessante.

Vamos poder assistir à hegemonia ou quebra do domínio mundial através da luta Barça e Real. Acerca do Porto, o mesmo período de tempo irá, provavelmente, marcar o fim de uma equipa que começou a partir do momento em que Libras Boas saiu da equipa.

Tudo pode acontecer mas, o que eu prevejo acerca desses dois assuntos é:

- Queda do FCP (o títulos) e complicado período de recuperação e reconstrução da equipa.
- Barcelona a, mais uma vez, demonstrar o seu ridiculo e inigualável poderio.

BOAS FESTAS!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vítor Pereira: O Cobarde!

Escrevo este Post durante o intervalo do Porto Vs Zenit, convencido de que o Porto está decididamente fora da Champions.

Está por culpa própria e por vontade expressa de Vítor Pereira em desmontar, sabotar e destruir a sua própria equipa. Não há palavras para descrever o quão mau é esse treinador. A sua incompetência roça a loucura e atinge proporções cómicas.

Não falando de todos os custosos jogos que nos levaram a essa situação, vou me centrar na desgraça que se abateu, mais uma vez, graças a VP, sobre a equipa:


-1: VP é um cobarde. Ganhou dois jogos que podia ter empatado e perdido e não muda mais nada. Isso apesar da equipa estar mal montada e os resultados terem sidos fortuitos.

-2: Hulk no meio é já uma aberração. Quando temos que defrontar em casa uma equipa fechada, e se mete a sua maior arma desequilibradora no meio dos centrais, perdendo assim 2 jogadores de uma só vez (o PL que está no banco e o Extremo que está no meio), atesta-se desde já a ignorância do responsável.

-3: Em casa, a precisar de ganhar, volta a insistir em Maicon a DD. Ou seja, ZERO presença atacante e um jogador desperdiçado porque, de facto, o Zenit não veio atacar para o Dragão.

-4: Mais uma vez a enorme e abominável confusão do processo atacante, misturando ainda à equação a incapacidade dos jogadores fazerem dois passes seguidos sem tropeçar, esbarrarem-se ou entregar a bola ao adversário.

Estamos fora da Champions por culpa de VP e de quem o lá pôs. Agora desmonte-se a equipa, venda-se tudo e depois.. logo se vê.

Edit:


Após o término do jogo, vanglorio-me de ter razão em tudo o que tenho vindo a dizer sobre a equipa e a merda do treinador.

Definitivamente a equipa está sem inspiração e morta por dentro. Quem a matou foi VP.

Hoje, o cobardolas que ele é, voltou a apostar numa equipa que ganhou por sorte os últimos dois jogos. Uma equipa desequilibrada e sem sentido nenhum. Djalma, Maicon na direita e Hulk no meio é um insulto aos adeptos portistas.

Assim, deu 45 minutos de avanço à equipa sobrecarregando os jogadores de pressão quando tentou rectificar as asneiras cometidas.

Quando pôs o Kleber no meio e James no seu ÚNICO LIGAR, ou seja a nº10, notou-se logo uma outra dinâmica. Porém, já fomos tarde. Já fomos para dentro de campo com um peso nos ombros que fez com que o pânico se sobrepusesse à calma e inteligência.

A quantidade de asneiras, más decisões e execuções técnicas dignas de amadores apenas vem acentuar a falta de rumo e clarividência desta equipa.

Acerca das oportunidades perdidas, mesmo que digam que o GR esteve bem, a verdade é que a equipa não tem frieza, não tem ordem, não tem plano nem tem nada. Tudo o que acontece em termos ofensivos é fruto do talento ocasional de alguns jogadores. Nada mais.


Finalmente, ter ficado de fora de um grupo tão fraco, num ano onde se bateu o recorde de orçamento, é a prova de que, depois ter ganho grandes troféus, TODA a equipa tem de ser vendida. Muito raramente se consegue fazer alguma coisa com jogadores que estão de barriga cheia.

Agora, na Liga Europa, que percam e que deiam lugar a quem merece ganhá-la. Ou seja, os que estão lá de início.

Para o resto da temporada, que vai acabar com 0 troféus e, com certeza, irá ser muito longa e dolorosa, apenas desejo que a SAD venda bem os jogadores e comece a construir um plantel competitivo para a próxima temporada.

Obviamente, a saída deste asno de treinador é uma prioridade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fogachos de Natal

A quadra festiva que se aproxima tem sempre o condão de nos por em estados de alma irritantemente sonhadores. São semanas onde damos ouvidos aos nossos desejos, esperanças e, ironicamente, acabamos por recapitular o ano que está a findar. Quase sempre, contudo, a constatação dos tempos que há pouco passaram, acabam por nos por os pés no chão e fazer esquecer as palermices infantis com que sonhamos.

Esse Porto é assim. Temos esperanças, temos ambições, temos vontade mas, quando tudo aponta para que possamos encarar o futuro de ânimo mais leve, algo tem de acontecer que nos faça voltar à casa de partida. E, de repente, damos por nós a perceber que pouca coisa mudou. Aliás, todos os maus sinais do costume estão lá apesar de, de facto, haver um ou outro novo elemento que pode vir (ou não) a trazer algo de novo em breve.

Vale o facto de que a esperança é sempre a última a morrer.


O jogo contra o Braga encaixa-se maravilhosamente na ideia acima descrita. Entramos em campo cheios de fome, de vontade e, estranhamente, de CONFIANÇA! Coisa que, pelo Dragão, tem abundado menos que os empréstimos bancários.

Após uma boa primeira parte em que saímos vencedores justíssimos e que me surpreendeu pelo caudal ofensivo, encarei a 2ª com uma estranha e entorpecedora tranquilidade. Tranquilidade essa que até me reprimiu a já gasta voz de protesto contra as opções estranhíssimas de VP no que toca ao 11 inicial.

MAS, e como há sempre um MAS, algo aconteceu e, se não fosse isso, seria outra coisa qualquer, que me fez descer da nuvem onde estava. Mais uma vez o nosso "brilhante" treinador resolve mexer (sabotar) a equipa num momento onde estava a reprimir, com sucesso, a tentativa de resposta Bracarense.


Ao tirar Defour que era apenas o melhor jogador em campo, mas sobretudo ao colocar Souza (uma nulidade sem futuro no clube), a equipa perdeu o domínio do jogo e poderia até ter sofrido um golo. Se isso acontecesse neste momento, o jogo estaria perdido. Porém, através do talento (mais do que trabalho de equipa) de Hulk, o jogo mudou de um possível 1-1 para um real (não fosse o árbitro - o pior em campo) 4-0.

Mais uma vez, nestes precisos momentos, quase fui levado a acreditar que a retoma estava encaminhada. Contudo, os desastrosos últimos minutos da partida recordaram que nada mudou. Essas desconcentrações e momentos de incompreensível displicência já aconteceram muitas vezes este ano. No fim do jogo, com uma vitória tangencial, tive de admitir que nada, ou pelo menos muito pouco, mudou. Olhemos para a realidade do jogo e estudemos se, de facto, para além dos 3 pontos, existem motivos para estarmos mais confiantes:


1- Más opções iniciais de VP que continua a inventar. Maicon à direita é um perigo constante. Foi batido pelo menos duas vezes na primeira parte e foi comido vivo no lance do 3º golo.

2- Hulk no meio é, apesar do golo, uma má opção. Toda a gente está farta de saber isso. Note-se que os seus piores momentos foram nesta posição e, os melhores, como ala depois da entrada de Kleber.

3- James não é um extremo. Numa altura que rareiam os verdadeiros nº10, ter um de 20 anos que, ao mesmo tempo, é uma das maiores promessas mundiais, é uma bênção. James é lento de mais para ser extremo e tem talento e visão de mais para o desperdiçar na linha.

4- Falta de discernimento atacante. Muitas vezes o Porto partiu para contra ataques em situação perigosa e quase nunca criou perigo. Não existe nenhuma plano de movimentações ente os membros do ataque.

5- A defesa contínua a cometer erros que dificilmente se compreendem. Se tudo o que acontece a Maicon é perdoável porque, além de ser um central de recursos limitados, o facto de o forçarem a jogar numa posição diferente apenas faz com que o homem ganhe a minha simpatia, o mesmo não se aplica a Otamendi que anda nervoso e distraído. Até Álvaro que, apesar de estar bem fisicamente, tem pecado gravemente no capítulo técnico sendo incapaz, há vários jogos, de acertar um bom cruzamento.

6- Substituições absolutamente incompreensíveis. Tirar o melhor em campo é uma mania de VP. Talvez por isso os jogadores andem sempre em sub-rendimento. Vendo a recompensa que eles tem quando desempenham bem as suas tarefas, mais vale ficar-se pela mediocridade e ganhar o prémio de jogo na sua totalidade.

7- Comprovativo (mais um) que alguns jogadores estão a mais no clube. Depois de um Walter lastimoso, hoje vimos mais uma um Souza inútil e um Djalma de recursos limitados. Não são um apologista da aposta na formação pois nunca teríamos o nível dos últimos 20 anos com ela, porém, em certos casos, mais vale ter um jogador de rodagem da casa, barato e que nos dê alguma estima, do que estrangeiros sem valor e caros.

8- Nervosismo e atitudes estranhas no FCP. O que Cebola fez ao VP, bem que eu muitas vezes tenha repetido as mesmas palavras mentalmente, ao mandá-lo para aquele sítio depois de uma repreensão é inaceitável. Por mim é pô-lo de malas à porta já no Natal. Admitiria um desabafo de um craque com estatuto (por ex. Quaresma a Jesualdo) ou um atrito "in doors" que, por certo, acontecem. No entanto, nunca em pleno jogo, à frente de milhares.

Como se vê, os males estão ainda todos presentes. A única diferença foi que o talento apareceu. O dia que ele e/ou a Sorte não apareça, o Porto não ganha. Admito porém que algumas pequenas coisas mudaram e ajudaram ao resultado. Eis o que considero de positivo:


1- Fernando. É o melhor jogador do Porto esta época. Quem lhe apontava a vontade de sair deve agora engolir as suas palavras. É um exemplo de dedicação e regularidade. A sua importância é tal, e as suas características tão únicas na equipa, que se um dia se lesionar, duvido que a equipa se mantenha de pé. O facto de VP ter andado a por Souza (!!!??$%&#") a titular durante o início da época só pode ser observado como um acto de pura comédia.. de mau gosto.

2- Defour é o titular da equipa ao pé de Moutinho. VP tentou todas as combinações possíveis entre Moutinho, Guarin, Souza (??!!&$) Belluschi e, por vezes, lá punha Defour. Bastaram dois jogos com o meio campo ÓBVIO e que todos os adeptos pediam para a equipa jogar algo mais.

3- O "encosto" de alguns acomodados que, por mim, não merecem ser titulares da equipa. Fucile e Belluschi são jogadores de quem não gosto. Fucile por parecer que com o tempo é um jogador cada vez mais irrelevante no plantel. Distraído, perigoso (deixa-nos com 10 em qualquer momento) e, de certa forma, nota-se o ar enfadonho como joga por nós. Belluschi porque faz um grande jogo (contra grandes equipas) sobre 10. Assim vai enganando muita gente. Mas a quantidade de passes que falha é monstruosa. Gere mal os tempos da equipa, não lidera nunca o ataque da equipa etc. Ou seja, falha em tudo o que um nº10 tem de acertar.

4- A descida divina de Pinto da Costa ao balneário teve o condão de por os jogadores a mexerem-se. Mesmo que tudo esteja ainda por fazer em termos de plano de jogo, a equipa corre mais. Não sei porque demorou tanto tempo a reagir. Veremos se o efeito continua.

5- Adesão do público. O estádio teve uma grande moldura e mostrou que, apesar dos recentes episódios de mau gosto, os adeptos estão com a equipa.


Resumindo, na minha perspectiva, a equipa ainda está longe da recuperação. Estou consciente que, apesar das trapalhadas do treinador, se o jogo tivesse ido parar aos 4-0, o meu discurso seria provavelmente outro. Porém, os males que nos afligiram ainda estão totalmente identificáveis. A única mudança foi na atitude da equipa que entrou em campo com mais sinceridade e fome.

Um outro problema que irá motivar uma publicação por si só é a composição do plantel. Temos muitos jogadores inúteis, outros acomodados e ainda alguns em sub rendimento por motivos que vale a pena investigar.

Note-se no entanto que se ganharmos ao Zenit (e que seja de forma convincente) e nos qualificarmos, teremos uma injecção de moral e confiança capaz de branquear as tontarias de VP. Aliás, se não o conseguirmos, VP deve de sair do clube. Essa será, nesta primeira fase, a sua última grande batalha final contra o fantasma do CENTRO DE EMPREGO mais próximo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A linha de vida!

Devido aos resultados recentes, uma hipotética vitória do Porto contra o Shakhtar nunca me passou pela cabeça. A inacreditável miséria futebolística em que caímos não me permitia pensar o contrário.

Porém, esqueci-me de uma coisa. O Shakhtar é um clube em crise tal como FCPorto. Talvez até pior. Nesses casos, quase sempre se safa a equipa que tem menos pressão naquele determinado contexto. O facto de jogar fora de casa foi assim determinante para nós.


Este resultado lisonjeiro põe-nos assim à porta da Champions. Contudo, se não ganharmos em casa ao Zenit, apenas teremos de aceitar que não tivemos o nível mínimo exigido e que a Liga Europa está, neste momento, mais de acordo com a nossa realidade. Admito porém que seria uma grande frustração não vencer esta equipa mediana. Se tal acontecer, espero que alguém imite o gesto de Danny e, se possível, que lhe dedique claramente o insulto.

Voltando ao jogo do Shakhtar, tenho de admitir que foi um jogo pouco conseguido. A não ser o resultado tivemos mais do mesmo:

- Instabilidade defensiva
- Desconexão dos sectores
- Ausência total de plano de jogo
- Incontáveis passes falhados
- Opções incríveis do treinador

Mais uma vez fomos salvos pela inspiração momentânea de quem tem um plantel com talento. E também pela estrelinha da Sorte. Fora do mérito fica qualquer referência ao treinador. As opções que ele tomou ao colocar Maicon à direita depois da horrível exibição de Coimbra e um Djalma sem rotação num jogo decisivo, são incompreensíveis.


Porém, ganhamos. Isso é o que realmente fica para os anais. Se estou aliviado com isso? Terei de dizer que não. Os benefícios de poder passar à fase seguinte da Champions ou os malefícios de continuar com VP ao comando só serão devidamente medidos com o jogo de Braga.

Só então verificaremos se a equipa chegou ao clique emocional necessário (tipo Sporting contra o Paços) ou, por outro lado, fora mais uma vitória natural de quem tem mais do que talento suficiente para, de quando em vez, apesar da anarquia, ter resultados ocasionais.

Houveram, é claro, coisas positivas. Os festejos dos jogadores foram um espelho claro de que também eles sofrem. Dizer que eles não queriam nada com isso é um disparate. As celebrações com o treinador foram igualmente inequívocas. A maioria do plantel não tem problemas com VP.


Contudo, se uma possível má relação entre o plantel e o treinador fosse uma explicação plausível para os maus desempenhos, o facto de essa questão não se colocar torna ainda mais difícil o entendimento da nossa situação.

Enfim, resumidamente, esta última e inesperada vitória não quer dizer nada sobre VP e a equipa. A situação não se mexeu. Somos ainda uma equipa que jogou mal mas que, agora, pode começar a ganhar confiança e alegria. Tenho fé que isso possa vir a acontecer. Os próximos jogos o dirão.

sábado, 19 de novembro de 2011

Eu tinha razão!

Antes de mais tenho de dizer que quem vê esse Porto jogar só pode deixar de gostar de futebol.

Este foi sem sombra de dúvida o pior jogo que alguma vez vi do meu clube. Pior do que isso, essa é a época, melhor, a sequência significativa de jogos, em que o Porto mail mal, mais mediocremente, mais insultuosamente, tem brindado os seus adeptos.

Hoje, pela primeira vez da minha vida concluí, depois de uma primeira parte onde o melhor em campo foi Bruno Paixão (!!!) por não ter dado nem mais um segundo de descontos, que num meio tempo sem um remate nem um canto ganho, estava a ver uma equipa no mais fundo buraco em que alguma vez poderia cair.


Esse primeiro jogo seria o que iria definir a realidade. Ou as selecções tinham despertado os jogadores, ou as selecções tinham mostrado que a equipa não tinha alma.

O último jogo acabou por demonstrar claramente que esse Porto é uma massa amorfa, inerta, inócua. Um conjunto de pessoas que andam equipados em campo sem qualquer ligação nem ponto comum. Algo capaz de escrementar qualquer adepto do futebol para sempre.

Juro a pés juntos que NUNCA vi da minha vida um Porto tão mau. Ali, não existe nada. Pior do que isso, e incrivelmente posso afirmar que ainda existem perspectivas piores do que a óbvia realidade, temos de nos lembrar que esta equipa é a mesma do que a que maravilhou a Europa o ano passado.


Vítor Pereira é um pacote de Antrax que caiu no Dragão e aniquilou toda a vida ali existente.

Há meses que o Porto não faz uma jogada de futebol. No fim da semana que vem, estará arredada de todas as competições. E, adicionando mais uma perspectiva inacreditável, temos de constatar que esse é o plantel mais caro de sempre.

Neste momento, apenas tenho de guardar rancor (porque VP já nem espanto consegue causar) aos pseudo adeptos que foram insultar os jogadores à saída do estádio. Isso, para mim, é um acto digno de deficientes mentais. Deviam ser proibidos de entrar no clube PARA SEMPRE.

O único culpado desta situação é, como sabemos, Pinto da Costa por o ter escolhido e VP por lá andar. Os jogadores, esses, já me provaram que se batem cara a cara contra qualquer equipa. Mas, para isso é preciso ter alguém que os guie.


VP, aquele de quem nunca mais lhe pronunciarei o nome (fico pela terminologia de Azeiteiro ou Cabeça de Porco), é um incapaz que nunca foi respeitado pelos jogadores. VP não deixa de ser um chega massa do Libras boas. Uma pessoa que andava pelo clube a colocar cones no relvado e que, desde o primeiro minuto, foi visto pelos jogadores de cima para baixo.

Realmente, quem é esse azeiteiro ( e peço desculpa a todos os vendedores de azeite pela infeliz comparação ) para chegar à "cadeira de sonho" e começar a mudar esquemas, titulares e inventar sistemas absurdos e ridículos.

VP é o pior treinador da história do FCP porque, simplesmente, herdou uma das melhores equipas de sempre e conseguiu, em pouco tempo, torná-la numa das, se não na, PIOR DE SEMPRE.

Finalmente, fica uma jura minha:

- Não vejo mais nenhum jogo do Porto enquanto não tirarem o Cabeça de Porco do clube.

Remato a essa afirmação com um dedo acusador à SAD que foi apanhada com as calças na mão quando o Libras Boas (um escândalo ter atribuído o Dragão de Ouro a este Sun of a B***h) e Falcao saíram e a Pinto da Costa que, de todas as más opções que tomou durante o seu reinado, conseguiu agora criar um precedente de mediocridade sem paralelo no futebol Português.

Sim, porque por um anormal desses ao comando do FCP é prova de que as opções de Pinto da Costa tem muito de saber mas também tem a mesma cota parte de PURA SORTE.


Finalmente, falo agora para os adeptos de outros clubes que estarão a ler esse post. A esses digo-lhes uma coisa:

Se há um clube que pode se dar ao luxo de não ganhar nada este ano, somos nós. Depois do que ganhamos, e da forma como ganhamos e HUMILHAMOS os adversários no ano passado, a equipa tem mais do que crédito para perder um ano.

Este está perdido. Mas, depois de um ano mau, todos sabemos que o Dragão, tal como a Fénix, renasce das cinzas mais forte do que nunca!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Selecções & Clubes! Problema ou solução?

Invariavelmente ouvimos na comunicação social os treinadores a lamentarem o calendário das selecções nacionais que, por norma, vem quebrar o trabalho dos clubes. Porém, poucos falam quando essas "férias" aparecem num momento oportuno.

Como anteriormente disse, não gosto da selecção. As selecções aborrecem-me. Fascina-me mais, MUITO MAIS, a Liga dos Campeões e a evolução dos campeonatos Europeus. Compreendo igualmente a frustração dos clubes ao verem os seus jogadores (porque de facto, são sua propriedade) saírem lesionados, desgastados e traumatizados mentalmente (Carvalho e Bosingwa).

No entanto, por vezes, as selecções aparecem como um escape. O Vítor Pereira que o diga. Se não fosse esse interregno, numa altura em que a equipa está no pior momento da época, à beira de perder o lugar e prestes a abandonar a Champions, já estaria a engrossar as estatísticas do desemprego.

Porém, como VP é um homem de MUITA sorte, lá ganhou um tempinho para poder respirar. E tudo correu de feição para que os Portistas se esquecessem da lamentável época que esse Sr. está a impor ao clube.

Portugal ganhou em grande, Moutinho jogou bem, Hulk foi o melhor em campo, Kleber e Alex Sandro jogaram pelo Brasil. Isso demonstra contudo que a "falta de forma" e "maus momentos" dos jogadores é uma TRETA. Os jogadores estão a 100%. Se VP tem uma "equipa destroçada", que procure o responsável no espelho mais próximo.

Já no passado falei dos pequenos momentos, das pequenas variáveis quase incontroláveis que ajudam a produzir o "clique" revolucionador. Com o Sporting foi o Milagre de Paços de Ferreira. Com Portugal foi o mau tratamento que lhes foi infligido na Bósnia. Talvez com o Porto, as boas exibições internacionais possam ter devolvido confiança e alegria aos jogadores. Nunca se sabe. Se tal acontecer, mais uma vez, VP terá tido sorte pois, se essa equipa engatar, pode muito bem ser a destino sem ter nenhum capitão a seu rumo. Já o fizemos anteriormente.

Finalmente, ao Pai Natal peço apenas que me de uma coisa: Guus Hiddink. O homem rescindiu com a Turquia e está sem clube. Viria mesmo a calhar. Uma voz de experiência incontestável e que impõe respeito e confiança naturalmente.

O problema é que não acredito no Pai Natal. Nem sequer em subsídios de Natal...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mais ou menos Porto? Eis a questão!

Tempos decisivos avistam-se no Reino do Dragão!

A deriva absoluta deste barco que, até há bem pouco tempo, era considerado invulnerável tal qual Titanic, ainda não acabou.

É claro que os mais optimistas se vangloriam da equipa ter marcado 12 golos sem sofrer nenhum nos últimos 3 jogos do campeonato. Porém, não é menos verdade que dois desses jogos foram em casa e com equipas francamente más. Além do mais, mesmo ganhando 5-0 ao Nacional, a tónica nas bancadas era o assobio. Sintomático de que algo está mal.

Contudo, todos sabemos que são as vitórias que dão confiança à equipa. Ganhando, tudo se esquece, tudo se perdoa e todos os problemas parecem fáceis de resolver. A confiança da equipa parece-me ter vindo a subir proporcionalmente ao melhor rendimento de alguns jogadores nos últimos 2 jogos.


- Fernando
- Álvaro Pereira
- Varela (bem que James deva ser o titular)
- Moutinho (esse, entrando a suplente)
- Mangala (quem vai sair para ele poder jogar?)

Contudo, nem tudo são boas notícias o que toca ao rendimento dos jogadores. De facto, Walter não serve para titular. É definitivamente incapaz fisicamente e, por muito bom que possa ser em termos de faro e de finalização, prefiro o Kleber. Janeiro terá de trazer alguém caso ainda estejamos dentro dos objectivos traçados.


O caso mais estranho é o de Hulk. Tal qual Sanção, mexeu no cabelo e estragou tudo. Agora, além de ter um nome ridículo, tem um penteado digno dos maiores azeiteiros. Estranhamente, a qualidade do seu futebol desceu a níveis impensáveis estando na sua pior fase desde que chegou ao clube. Espero que seja apenas uma fase e que recupere o seu normal.

Podemos assim observar o Porto de duas maneiras que representam a óbvia dualidade do seu presente:

- A equipa que não joga nada mas que tem ganho devido à superioridade técnica natural do plantel;
- A equipa que tem vindo a melhorar jogo após jogo e está a encontrar o seu caminho.

Pessoalmente, não arrisco nenhuma opção. Só o farei depois de os ver jogar fora contra equipas com alguma capacidade. O Apoel será um bom teste e, aí, poderei dizer se tudo está como antes (ou pior por ficar quase de fora da Champions), ou se dou mais um tempo de crédito a Vitor Perreira.


Prognósticos, como dizia o outro, só no fim do jogo! Porém, se o barco for ao fundo na Champions, espero que o VP faça como todos os capitães dignos desse nome e que se afunde com ele...

E não, NUNCA aceitaria o Libras Boas de volta ao clube.

domingo, 23 de outubro de 2011

Momentos que mudam tudo!

No futebol, para mim, como dizem os grandes, 50% é psicológico, 50% é qualidade dos jogadores e, os restantes 50%, devem-se á SORTE!

Há momentos em que, qualquer um desses factores ajudam a definir uma época e, quem sabe, dinastias.

Ontem, um momento parece-me ter (espero eu) indicado a queda de uma era histórica.



O falhanço de Messi, aos 95 minutos, num penalti um pouco forçado, colocou o Real Madrid na liderança do campeonato ao fim de muitos e longos meses.

O Real de Mourinho já anteriormente, por ocasiões dispersas, tinha dado a sensação de poder romper as amarras do domínio catalão. Porém, invariavelmente, e com brilhantismo, o Barça voltou á carga esmagando o ego e a moral madrilena.

Acho no entanto que desta vez tudo é diferente. Além do Real Madrid estar de facto a jogar como nunca, a equipa tem crescido em muitos aspectos. O maior deles todos é na forma de alguns jogadores, em especial Kaka.

O astro Brasileiro, bola de Ouro e sem dúvida um dos melhores do mundo, tem uma qualidade inigualável na condução de bola em progressão no meio campo. Arriscaria a dizer que, em certos aspectos, é superior a Xavi pois, Kaka, pode decidir sozinho. Xavi, sendo dos melhores de sempre na sua posição, necessita sempre de jogadores de qualidade que consigam dar-lhe seguimento.

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Outro dos momentos que, por certo, irá marcar o futuro do futebol (pelo menos a curto prazo), foi a cabazada que o City foi dar ao seu vizinho "barulhento" , o grande Manchester United:



Ao 3º ano, depois de gastos astronómicos, Mancini, um treinador que, para mim, nem é mau nem é bom, conseguiu criar uma super equipa. Este jogo foi a afirmação final do que se previa desde o início da época.

Apesar do mal estar de Tevez, e das loucuras momentâneas de Balotelli, a equipa mostra ter um equilíbrio e, sobretudo, FOME DE VITÓRIAS.

Apesar de não gostar especialmente do United, e de de não ter opinião sobre o City, é preciso dizer que a emergência de novos poderes como Chelsea e o City não são coisas que me fascinam.

Se por um lado, alguns possam gostar de ver equipas a apertar com os históricos, também outros, nos quais me incluo, não apreciam o facto dessas criações resultarem da loucura de multi milionários que compram jogadores como se estivessem num supermercado.

Além de usar dinheiro invariavelmente sujo para desmantelar o mercado normal, acho que usar esta estratégia para evitar ter o trabalho que muitos clubes tiveram ao longo dos anos para terem o estatuto que hoje tem, é um pouco como se estivessem a fazer batota.

Aos adeptos desses clubes quem ontem não eram nada, ou quase nada, e, hoje, se gabam de ter equipas de topo (ou a caminho disso), apenas lhes digo que nunca terão a grandeza dos verdadeiros GRANDES. Isso porque, os GRANDES, são-no na sua Natureza enquanto que, os clubes comprados, são-no APENAS a nível financeiro. O dia em que o dinheiro sair, é o dia em que o clube morre.

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Ainda acerca de momentos que mudam tudo, o meu FCPorto irá ter vários.

Enquanto que esse individuo:


Lá estiver, todos os jogadores, adeptos e staff da equipa estarão com um pé atrás.

Todos os jogos são um momento em que o clube pode sair da penúria que tem sido essa época. Porém, para que tal aconteça, é necessário que o Porto tropece mais uma vez e enterre um pouco mais os seus objectivos.

Coisa que, infelizmente, me parece estar pronto a acontecer.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pedroto precisa-se!


Primeiro, após essa horrífica exibição contra o Hapoel, tenho de dizer que a culpa não é mais do vítor pereira.

A culpa, agora, já é de quem o deixa ficar no clube.

Tudo o que esse anormal tem feito no clube são asneiras em cima de asneiras. Conseguiu por uma equipa que ganhou tudo e que jogava de olhos fechados, a não conseguir fazer UMA jogada de futebol digna desse nome contra um clube que estaria bem na Liga Europa.

Não há absolutamente nada que se aproveite de vp. O seu discurso é ridículo, a sua filosofia de futebol não existe. Reparem que nem sequer é questão de ela servir ou não para o clube. O problema é que NÃO HÁ jogo. A equipa não tem nome. Não tem sentido. Não em razão de ser.

Desde o ano após a conquista da Champions que não vejo o meu clube tão perdido em campo. Não sabem defender, o meio campo não sabe o que fazer e o ataque é o PIOR de sempre. Limita-se a rematar de longe e mandar balões para a área.

Esse é o futebol de vp.

Quando pensava que vp não me podia desagradar mais, eis que ele me deu a volta. Num jogo de M***A, faz 3 substituições absolutamente impensáveis:

- Fernando, o único que cumpriu a sua função no meio campo
- James, um dos melhores essa época e um dos poucos que podem resolver
- Moutinho, o tal que nunca saía e nunca era poupado por ninguém. A não ser pelo génio de vp

Entretanto Guarín, que fez provavelmente o pior jogo dos últimos 3 anos, continuou alegremente em campo.

Enfim, repito que, a partir de hoje, a culpa do rendimento da equipa é dos responsáveis da SAD. Mais precisamente Pinto da Costa.

O nosso presidente escolheu e enganou-se. Agora, tem de tomar as medidas necessárias. Estamos em primeiro em tudo e com tudo em aberto e, portanto, temos de aproveitar a oportunidade de correr com um incompetente que já perdeu (se alguma vez teve) a confiança e respeito dos jogadores para poder continuar, com um pouco de sorte, na rota do sucesso.

Note-se que o rácio em termos de qualidade de plantel / qualidade de jogo, e tendo em conta que o ano pós conquista da Champions tinha uma justificação para os maus desempenhos (revolução do plantel e equipas técnicas), esse porto é provavelmente O PIOR DE SEMPRE.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um Nabal à Beira Mar Plantado!


Vamos lá ver. Antes de tudo devo dizer que, desde o fim da verdadeira geração de Ouro (quando Figo e Rui Costa eram os patrões da equipa) que a selecção não me fascina. Mesm0 a de 2004 apenas me deu um cheirinho de graça. Cheirinho que rapidamente se desvaneceu com a tragédia final.

Importa referir que a selecção nacional é um tacho enorme onde muita gente se concentra para viver bem e não fazer puto. Há 20 anos que é assim e não, não estou a falar de jogadores. Isso ajuda a perceber porque é que não há espírito de selecção há uns valentes anos.

Falando acerca da situação actual, tenho de apontar várias situações que EVIDENTEMENTE nos puseram à beira do precipício. Se tudo começou com um Queiroz sempre incapaz de impor respeito, Paulo Bento, com o seu ego enorme, desfez por completo o pouco espírito de equipa que tínhamos.


1- A questão Ricardo Carvalho:

Esse ponto reúne, no que me toca, tudo o que de mau existe em Paulo Bento. Ricardo Carvalho é apenas um dos 3 melhores defesas da sua geração e, de longe, o melhor de sempre Português. Ricardo sempre foi um exemplo de dedicação. Um homem que reunia a simpatia de todos e que, de há 10 anos para cá, era o pilar maior da defesa nacional.

Assim sendo, e como é titular do Real Madrid, ainda por cima com o mesmo parceiro (Pepe), é absolutamente INCONCEBÍVEL que se encoste um SENHOR sem explicação. Carvalho é mais no futebol do que Bento alguma vez foi ou há de ser. Bento demonstra que é um tirano sem capacidade para gerir homens e, com opções dessas, dá razão aos Sportinguistas que o acusavam de ter vacas sagradas nas suas equipas.

Quem é que arruma com o seu melhor jogador de propósito? Bento.


É incompreensível ouvir pessoas dizer que Carvalho tinha de ficar calado porque a selecção lhe paga e porque não é ele que manda. Antes de mais, sugerir que Ricky vai à selecção por dinheiro é um disparate histórico. Um multi milionário não precisa de migalhas e não se sujeita a problemas desses.

Há jogadores, acreditem ou não, que tem direito a tratamento diferenciado no seio da equipa. O estatuto, a qualidade e o contributo passado CONTA. Paulo Bento simplesmente não pode arrumar com um capitão de qualidade ENORME sem qualquer justificação. Qualquer um de nós, se estivéssemos a ajudar VOLUNTARIAMENTE num projecto social, teríamos reagido da mesma forma. A selecção precisa de Carvalho e não o contrário.

Nesse assunto, estou a 110% com Ricardo Carvalho.

2- A questão Bosingwa:


Essa é simples. Todo o treinador que tem a oportunidade de jogar com Coentrão de um lado e Bosingwa do outro, e não o faz, merece despedimento imediato por incompetência. É assim a vida. Se Bento tem algum problema com Bosingwa, que engula a noz como Mourinho o fez com outros jogadores problemáticos (Balotelli).

Quando é preciso deixar o ego de lado para o bem da equipa e não se o faz, então isso é a prova de que o treinador está com ares de ditador e se coloca acima dos interesses de quem lhe paga.

3- Meio campo:

Ontem, o maior problema da selecção não foi a defesa como os tapadinhos que pouco percebem de futebol afirmam. O problema foi o meio campo. Criticar Rolando e Bruno Alves dizer que "não jogam nada" faz me rir. Nos seus clubes jogam e bem logo, o problema, não é dos jogadores.

A causa da palhaçada defensiva de ontem é evidente e traça paralelismos infelizes com o que se passa no FCP. Qualquer equipa que joga em 433 sem trinco está condenada ao fracasso. Colocar Meireles e/ou Moutinho no meio campo defensivo é uma parvoíce. O Vitor Pereira, no Porto, cometeu o mesmo erro e o resultado foi sempre o mesmo, ou seja, expor a defesa a contra ataques e a pressão constante na zona frontal.

Obviamente, depois de serem apanhados em contra pé, e sem ajuda, a defesa fica meia batida. Refiro ainda que o Porto apenas joga decentemente quando Fernando lá está. Contra o Zenit, com Souza a trinco, a defesa foi TRUCIDADA como faca quente por manteiga mole a dentro! Quem é que me vai dizer a mim que Rolando e Otamendi são fracos? Vencedores BRILHANTES da liga Europa e desejados por grandes clubes?

Finalmente podem dizer que não temos trinco. Mentira. Temos Pepe que joga de forma excelente nessa posição. Porém, para isso, precisamos de Carvalho lá atrás. Se Bento fosse humilde, teria aceite as suas desculpas e admitido que não o deveria ter encostado daquela maneira reles e cobarde.

AH! E mais uma coisa... Para que servem as selecções inferiores? Porque nos sub-21, que apenas chegaram à final do seu mundial, existe um jogador, por sinal o melhor da equipa e a evoluir num grande campeonato, que é TRINCO.


Chama-se DANILO.

4- Falta de qualidade e quantidade


Nesse ponto podem pensar que Paulo Bento não tem culpas. ERRADO.

Olhar para a equipa e ver nomes como Ruben Micael, Carlos Martins, Eliseu, Postiga, Sereno etc, apenas comprova o enorme problema que tinha vindo a prever há 3-4 anos. Ou seja, vamos passar por uma penúria de qualidade sem precedentes.

Em que é que Paulo Bento tem culpa? Bem, se não aproveita os recursos que tem, desperdiçando talento e criando problemas com os seus jogadores, Bento ainda agrava a situação em que nos encontramos.

Estúpido é também ouvir pessoas falar contra os naturalizados. Os jogadores de qualidade inegável tem de ser aproveitados caso seja verdadeiramente necessário para a nossa equipa. Temos de jogar com as mesmas cartas do que os adversários. Nós, não nos podemos dar ao luxo de queimar recursos.

Aliás, pergunto a esses críticos o que acham do Cabo Verdiano Nani?

Se Bento quiser, e as lesões nos derem sossego, podemos ter um bom 11. Mas não acho que isso alguma vez há de acontecer.

Resumindo:

Acho que essa selecção não tem espírito. Vários jogadores abandonaram o barco estando ainda em idade de jogar (Carvalho não o fez. Pobre dele) dando razão a esse pensamento.

Bento é um líder hitleriano que favorece claramente os seus favoritos. Sacrifica a melhor equipa para satisfazer o seu ego. Qualidade inadmissível num treinador.

Por fim, relativizo os seus 15 pontos em 5 jogos. Isso porque não os ganhou de forma brilhante e porque, sobretudo, jogou contra equipas modestas. Há primeira vez que apanhou uma verdadeira equipa, foi ridicularizado. Já pensava que era um salvador por fazer nada mais do que os mínimos aceitáveis e por ter goleado a Espanha que já vinha de outra derrota em jogos amigáveis.

Ao Paulo Bento desejo que seja mais humilde e tenha a força de voltar atrás. Não por mim, que pouco me importa a selecção, mas pelos que me rodeiam e que, inexplicavelmente, gostam dessa empresa gerida por "gordos".

Apresentação


Este blogue é, antes de mais, escrito para mim mesmo. Importa esclarecer isso desde o início.

Posto isso, esclareço também que a crítica futebolística que aqui irá ser, de quando em vez, publicada, terá quase sempre as más razões como motivação. Isso porque, como todo o bom adepto de futebol Português, não sócio e não praticante, a crítica e o julgamento ditatorial sobre o que fazem os intervenientes do futebol é o que mais me agrada fazer.

Porém, o meu honesto desabafo, reparem bem, não invalida o facto de que as minhas "bocas" e opiniões não sejam objectivas e devidamente fundamentadas.

Sou Portista. Acérrimo! Mas não falarei apenas do meu clube. Falarei dos clubes que mais me dizem e do futebol em geral. Escreverei para não me esquecer. Isso porque andam por aí muitos que, conforme a água passa por baixo das pontes, perdem a memória e mudam de opiniões. Escreverei igualmente porque, infelizmente, é impossível ter conversas verbais sobre futebol.

Muitos já tentaram mas, invariavelmente, tudo fica encoberto por um misto de ruído de fundo e espectro de cores clubísticas.