Acerca do Derby dos "noisy neighbours", tal como tinha afirmado anteriormente, o problema de Mourinho, pelo menos na 1ª mão, foi de ter abdicado de jogadores que soubessem efectivamente jogar à bola. Quando ninguém o esperava, depois de uma semana conturbada, o Real Madrid fez uma partida magistral que apenas não resultou numa estrondosa reviravolta porque o árbitro não deixou.
Mais uma vez, quando a eliminatória esteve em risco, um homem do apito encarregou-se de levar o Barcelona às costas com decisões verdadeiramente inacreditáveis. 2 penaltis por assinalar, uma expulsão despropositada e cartões amarelos mal dados seriam sempre suficientes para hipotecar qualquer vitoria Madrilena em pleno estádio dos arquirivais.
Tem se agora falado que o Real perdeu a eliminatória mas, com a exibição, ganhou a equipa de volta. Isso porque a muito divulgada conversa entre Sério Ramos, Casillas e Mourinho, tinha dado graves indícios de que o balneário estaria a desintegrar-se. Porém, pessoalmente, não me admiraria nada que esta situação tivesse sido realizada de forma propositada e combinada entre Mou e os seus pupilos. Estratégicamente, dar a ideia de que o ambiente está péssimo, seria muito provavelmente uma forma de o Barcelona se relaxar demasiadamente. Coisa que, de facto, ACONTECEU. Aliás, a forma natural como ambos reagiram nos dia seguintes são compatíveis com um estado totalmente normal. Quando Mou sair do Real, ainda havemos de ouvir falar acerca dessa discussão e do propósito pela qual realmente aconteceu
Um punhado de ocasiões falhadas na primeira parte, e 5 minutos felizes do Barcelona deram origem a um resultado totalmente enganador. Contudo, com uma equipa montada para jogar à bola, o Real demonstrou que tem argumentos para lutar contra os Catalães. Tal como já tinha afirmado, o Inter era uma equipa com uma filosofia natural de contenção e que era muito mais capaz de trabalhar desta forma do que o Real. O Real, so sendo igual a si próprio podia ter alguma hipótese de vencer. Jogadores como Káka, Callejón, Ozil e Di Maria tem de estar em campo contra este adversário. Só sendo capaz de ter a bola na sua posse é que se pode lutar contra um Barça que, mesmo não precisando de ajudas para ganhar, acaba sempre por tê-las nos momentos mais oportunos.
Por terras Portuguesas, mais especificamente na sub divisão Galaica do território, continua a confusão e a indecisão. A 3 dias do fim do período de transferências adivinha-se mais uma inacreditável situação.
Depois dos erros cometidos na pré-época, dos aterradores maus jogos da equipa, e dos desiquilibrios causados por treinador e SAD a nível do plantel, todos os Portistas esperavam esta janela para poder colmatar as deficiências e despachar os excedentes que pesam nas finanças da equipa. Porém, por atípico e estranho que pareça, nada aconteceu. Pelo contrário, perdemos jogadores com mercado de borla, ficamos com os fracos que ninguém quer e, Ponta de Lança, nem vê-lo.
Para acréscimo do mau desempenho dos dirigentes Portistas, foi ver o falhanço do negócio Guarin que viria, caso concretizado, a resolver muitos assuntos. Sinceramente, esticar a corda por um bom jogador (mas que não passa disso), até 13 milhõs de Euros é uma atitude prepotente e irreal. Guarín vale entre 9 a 11 Milhões. Nada mais. Quem tudo quer tudo perde e, agora, ficamos com um activo desmotivado e a desvalorizar-se de dia para dia.
Agora que estamos em contagem decrescente, a comunicação social tem atirado ao ar um sem fim de nomes e de hipóteses para a equipa. Fala-se em Inter e Guarín, Belluschi e o Génova, Lucho e Ganso para o Porto, Liedson em emprésimo etc etc. Pessoalmente acho que a SAD não irá ser capaz de melhorar a equipa. Falharam em tudo desde o início da temporada e não será agora, em tempo recorde, que vão solucionar os nossos problemas.
Porém, como o sonho é gratuito e não machuca ninguém, admito que seria ideal correr com Guarín e o incompetente Belluschi para trazer o Comandante. Um meio campo com Fernando, Moutino e Lucho seria algo de verdadeiramente excepcional e daria uma tónica diferente para atacar o resto da liga.
Assim, já nem me importaria com o avançado.
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